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+CONSCIÊNCIA - Lélia Gonzalez

Hoje é a última postagem temática do mês de julho e não poderíamos deixar de reforçar a importância do Dia da Mulher Negra. E temos o dever de visibilizar e homenagear uma mulher que foi e ainda é muito importante para a luta contra o racismo: Lélia Gonzalez, antropóloga e militante, é conhecida também como pioneira do feminismo negro no Brasil.

No dia 10 de julho, completou 20 anos de seu falecimento. Atualmente, Lélia Gonzalez também é homenageada pelas secretarias de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e da Política de Promoção da Igualdade Racial que criaram o prêmio homônimo, que incentiva organizações não governamentais e redes de mulheres que trabalham com a autoestima e autonomia da mulher negra, combate ao sexismo e ao racismo.

Lélia Gonzalez, filha de um ferroviário negro e de uma empregada doméstica indígena, nasceu em 1935 em Belo Horizonte, mas mudou-se, na década de 40, para o Rio de Janeiro, na Favela do Pinto, no Leblon. Graduou-se em História e Filosofia, concluiu mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia. Foi professora em diversas escolas e universidades importantes e introduziu a reflexão sobre a questão racial nas universidades brasileiras. Foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU) e é inspiração e símbolo de muitos grupos que lutam contra o racismo hoje.

Finalizamos grifando uma frase muito conhecida de Lélia Gonzalez e diz muito sobre a importância de seus estudos sobre a condição e relações do negro no Brasil: “o negro tem que ter nome e sobrenome”. Lélia Gonzalez está em nós. Sigamos na luta pela igualdade racial!

Fonte: Geledés, A Cor da Cultura e Portal Brasil.

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