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+CONSCIÊNCIA - Luiza Mahin: Um Exemplo de Mulher

Seguimos falando de grandes mulheres negras que marcaram nossa história. Em celebração ao dia 25 de Julho, Dia de Tereza de Benguela e da Mulher Negra Brasileira. Sabemos que é sempre um desafio para as mulheres demonstrar para a sociedade seu valor como pessoa, suas idéias, seus objetivos, seus pensamentos, ainda mais uma mulher negra nascida no século XIX. Mas a determinação de Luiza Mahin só veio firmar a ideia de que as conquistas se alcançam com perseverança, pois tinha determinação e sabia pelo que lutava. Lutava pela liberdade de expressão, pela liberdade de ir e vir, liberdade de escolher ser livre. Pouca coisa se sabe a respeito da vida e Luiza Mahin. Originária da África, morou na Bahia. Sabe-se que foi guerreira, audaciosa, abolicionista, mãe, inteligente, rebelde, trabalhadora, incansável. Deixou sua marca, seu exemplo para todos aqueles que têm sonhos, objetivos a conquistar. No nosso dia a dia, enfrentamos obstáculos, mas não devemos desistir nunca. Luiza Mahin deixou sua mensagem, sua marca nos mostra que na vida podemos mudar nosso destino, independentemente de classes sociais, cor ou raça. Somos gente, gente que pensa, gente que luta e gente que vence. Uma mulher que demonstrou uma postura de batalhadora, que lutou, mas também não deixou de ser delicada,feminina, uma princesa. Ela, que não abandonou suas raízes, se tornou um exemplo para sua geração e para sua nação. Mulher que,em determinados momentos, teve qu ser forte para os fracos; em outros, fraca para os fortes; valente para encorajar os medrosos e aquietar os valentes. Mulher de sabedoria nata, com gestos e atitudes práticas e objetivas. Abolicionista não por vaidade, mas por sentir na pele a dor de ser controlada, de ser objeto de uso pelos seus donos, de ver seus irmãos apanhando e sofrendo a separação de seus entes queridos. Como era humilhante toda aquela situação, afinal eram pessoas, seres humanos. O que os tornava inferiores? A cor da pele era o bastante para determinar que uns seriam escravos e outros senhores? Ela não teve medo de gritar eu posso, eu quero ser livre. Uma simples escrava de ganho, quituteira, ajudou numa importante revolta escrava, a chamada Revolta dos Malês. Saiu em busca desse ideal e fez sua parte na história. Texto: Maria Valdiza Rogério da Silva Referência: Luiza Mahin: Lições de Liberdade, CEAP, Rio de Janeiro, 2012

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